terça-feira, 16 de junho de 2009

GOVERNANTES APODERAM-SE ILEGALMENTE DAS TERRAS DOS CAMPONESES






REPUBLICANO PRESS
Luanda, 29-09-2013


GOVERNANTES APODERAM-SE ILEGALMENTE DAS TERRAS DOS CAMPONESES

Por força da ganância de abutres e abuso do poder, agricultores são presos ilegalmente e torturados em Luanda



As terras dos camponeses localizada na zona sul de Luanda, comuna de Ramiros, Benfica, município de Belas, foram saqueadas e cercadas num raio de mais de 34  quilómetros de extensão,  desconhecendo-se  a razão deste ataque desumano.

Segundo apurou o Republicano Press, a Associação dos Camponeses Para o Desenvolvimento Agro-Pecuário e Pescas TALA-HALY, com a sigla (ACDAPTH), que reuniu os seus membros para discutir a situação que aflige os camponês, sob o presídio da Senhora Samba Domingos Moisés, condenaram os actos ilegais praticados pelos  governantes angolanos contra os agricultores que consideraram violação a letra da Constituição da República. sendo violação aos direitos humanos.

Os agricultores foram unânimes nas suas declarações onde apelaram para a reposição da legalidade das suas terras, tendo louvado os esforços defendidos pelo presidente do Partido Republicano de Angola.PREA, Carlos Alberto Contreiras Gouveia.

O líder dos republicano angolanos, Carlos Contreiras manifestou o seu profundo  descontentamento e inconformismo político pelo facto dos governantes angolanos persistirem no abuso desmedido dos saques e extorsão das terras dos camponeses para satisfazerem os seus interesses pessoais e familiares em detrimento dos angolanos.

“Não é justo um pequeno grupo de governantes usarem o poder para sacrificar a vida de milhares de camponeses, onde a maioria são deslocados de guerra, antigos combatentes, veteranos da pátria, viúvas e órfãos de guerra, que neste preciso momento, sobrevivem do fruto que o solo pátrio lhes oferece como alimento diário”, defendeu Contreiras.

“É um abuso e desrespeito à Constituição da República e total violação dos direitos humanos estes actos cruéis e desumanos praticados pelos governantes angolanos contra a população angolana. Estes crimes devem ser denunciados, e, perante a todos, considerados actos terroristas que visam desestabilizar o país ao retorno a guerra. Os angolanos devem de forma categórica condenar estes actos a nível nacional e internacional – Ninguém em Angola está acima da Lei”, rematou Contreiras muito descontente.


O Republicano Press, apurou, por outro lado, que na semana passada mais de 35  camponeses foram presos pela polícia da Esquadra de Divisão da Samba localizada na comuna de Ramiros, que dista a 30 quilómetros a sul de Luanda, sem darem uma explicação sobre a razão que motivou a  corporação tomar esta medida ilegal  contra os direitos humanos.

O Republicano Press, ouviu o cidadão Pacavira Xiembo, camponês, deslocado de guerra da província do Huambo em 1991, que nos confirmou que a detenção dos camponeses foi uma orientação do Administrador da Comuna dos Ramiros, que também está com os olhos  virados sobre o ouro verde (as terras dos agricultores). “O Sr. Administrador orientou o comandante da polícia prender os camponeses para ficar com as lavras dos agricultores, alegando que as terras são reserva do Presidente da República; Prender e usar a força das armas contra o povo é o que eles têm feito”, disse Xiembo.

Quer o Administrador local quer a polícia, têm conhecimento que estes  agricultores são os titulares destas terras (lavras)  há mais de 35 anos,  e por outro lado, a Associação dos Camponeses (ACDAPTH), como instituição sem fins lucrativos, está devidamente legalizada nos termos da lei. Há mesmo quem diga que a polícia está agir com má fé sob manipulação de pessoas oportunistas que usam o nome do Presidente pra manchar a imagem do Chefe ao extorquirem as terras dos autóctones (camponeses).

Para a presidente da ACDAPTH, Samba, não tem sido fácil lidar com o anacrónico problema, porque cidadãos camponeses viram-se forçados a abandonar as suas lavras por imposição da força das armas para servirem os interesses pessoais de algumas pessoas que sugam o soar e o sangue do povo angolano, usando de escudo o nome do presidente da República, para engrossarem os seus bolsos. “Todos eles vêm aqui com a mesma cantiga, alegando que estas terras são pertença do Presidente Dos Santos, e, o povo deve abandonar estas terras, caso contrário, não têm outro recurso”, afirma  Samba.

Por causa do abuso do poder e da autoridade, arrogância e ambição desmedida dos governantes, pessoas chegaram a pagar com as suas próprias vidas em defesa das suas terras. Já, no ano passado, dois camponeses foram baleados por defenderem as suas lavras.

Nesta acção ilegal, desumana e cruel, a Ministra do Ambiente, Fátima Jardim e o Sr Ministro Amáro Thati, que engrossam a lista dos responsáveis pelo sofrimento dos camponeses na comuna de Ramiros, que viram as suas terras e casas a serem demolidas a ferro e fogo, por força da ambição desmedida destas pessoas, que evaporizaram o conceito de cidadania esquecendo-se que nas eleições de Agosto de 2012, foram eleitos para representarem o povo e não se  servirem-se das riquezas do solo pátrio para o enriquecimento fácil e ilícito em detrimentos dos interesses dos angolanos.

Segundo  o artigo 14º  da Constituição Angolana,  diz: “O Estado respeita e protege a propriedade privada das pessoas singulares ou colectivas e a livre iniciativa económica e empresarial exercida nos termos da Constituição e da lei”. E assegura o reconhecimentos das comunidades locais o acesso e o uso das terras, nos termos da lei, princípio plasmado no artigo 15º, ponto 2 da Constituição da República.

A luta pelo direito da terra, na questão fundiária é um problema em muitos países. No entanto, nos Estados Unidos da América, a primeira Super potência mundial, a terra é propriedade privada.

É uma autêntica violação dos direitos humanos o episódio criminoso que os angolanos e a comunidade internacional assistem em Angola. É preciso repor a legalidade a favor dos que mais sofrem e nada têm, sobretudo dos camponeses (donos naturais da terra) e dos antigos combatentes que lutarem em nome da Pátria Angolana. Justiça já!!!!!
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Saiba mais:

Nestes vídeos, Carlos Alberto Contreiras, presidente do PREA-Partido Republicano de Angola, defende os direitos legais dos antigos combatentes e veteranos da Pátria, viúvas e órfãos de guerra (Camponeses), que contribuíram pela causa da independência da República e ainda vivem sem tecto e, em condições deploráveis.

(Veja os vídeos)




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PERFIL DO PRESIDENTE DO PARTIDO REPUBLICANO DE ANGOLA-PREA

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O Mestre Dr.Carlos Alberto Contreiras Gouveia, é um cêntrico-Cristão, nasceu no bairro Operário, município de Sambizanga, Luanda, República de Angola, numa modesta e humilde casa, aos 14 de Março de 1966. Tem 8 filhos. Doutorado em Ciências Políticas e Económicas pela Universidade de Boston, Massachusetts, Estados Unidos da América-USA. É jornalista, mestre 5º Dan de Karaté, poeta, compositor, escritor e filósofo. É fundador e líder do Partido Republicano de Angola-PREA. Contreiras é reconhecido mundialmente e, é hoje, considerado o maior exponente promotor da democracia na oposição política em Angola. A sua coragem, carisma, amor ao próximo e espírito de dedicação em prol da paz, constitui hoje o mais alto orgulho e grau de integridade moral e de patriotismo na dinâmica política, social e económica como resultado positivo de inovação do país. É um verdadeiro lutador sem tréguas contra a corrupção, o suborno, a ilegalidade e a ilegitimidade e as injustiças sociais. O objectivo primário do Dr. Contreiras é restituir a dignidade e os valores morais e culturais do povo angolano, preservando a paz, a unidade e recolciliação nacional e a democracia para o bem comum do povo angolano.