segunda-feira, 8 de junho de 2015

CONTREIRAS EM FRANÇA APELA PARA MAIOR RESPONSABILIDADE DAS LIDERANÇAS

CONTREIRAS EM FRANÇA APELA OS ANGOLANOS PARA MAIOR RESPONSABILIDADE POLÍTICA E INSTITUCIONAL

REPUBLICANO PRESS
Paris, França, 08 de Junho de 2015



CONTREIRAS EM FRANÇA  APELA  OS ANGOLANOS PARA MAIOR RESPONSABILIDADE POLÍTICA E INSTITUCIONAL

Périplo da Delegação do PREA passa por París, França e deixa recado às lideranças  políticas e religiosas africanas


Depois da visita a Washigton, Estados Unidos da América e Inglaterra onde esteve por quatro dias, Carlos Contreiras  está em París para discutir problemas do país, e avaliar as crises política e militar na escala regional e continental a nível da diáspora.

“Estamos preocupados com o peso de instabilidade e os actos de terrorismo no continente,” disse Carlos Contreiras aos jornalistas da Agência France Press esta manhã.

Segundo auxiliares republicanos angolanos residentes em París, a questão da situação política e militar e o combate a pobreza no continente africano requer uma intervenção e especial atenção da comunidade internacional para um equilíbrio na resolução de conflitos em muitas partes do continente, sobretudo na zona da região austral, os grandes lagos e norte de África.

Carlos Contreiras, que recentemente  esteve em Estados Unidos da América, Portugal, Inglaterra, Holanda e  África do Sul, num longo périplo,  chegou esta manhã a París. O político falou  sobre os problemas do seu país e da região centrando a sua óptica na busca de soluções pacíficas e pragmáticas para reforço da consolidação da processo de paz e fortalecimento da democracia.

“Acredito que há um grande trabalho em África, quer no meu país, Angola, quer na região austral, e, isso exige um maior contributo dos parceiros, sobretudo da Comunidade Internacional, quer da União Europeia, quer dos Estados Unidos, que considero vital para o desenvolvimento do continente,” defendeu.

A visita  do líder dos republicanos angolanos a França, envolve um encontro com o líderes do Partido Republicano francês.  Nesta visita, Contreiras vai também encontrar-se com dirigentes de outros partidos políticos com representação neste país, onde fará também visitas às representações do PREA e as comunidades angolanas em França.

Os detalhes da visita serão apresentados por Contreiras no próximo dia 9 de Junho.

“Nós estamos, preocupados com a situação política e militar em Angola e no resto de África. O continente tem sido assolados por guerras civis  e actos de terrorismo em grande escala. A região não pode ser palco destas acções. Vivemos um clima de tensão nos países vizinhos que poderá provocar instabilidade interna por força de aspirações que advogam a violência, a xenofobia, o regionalismo político e religioso, o racismo, o tribalismo, a repressão e o terror, procurando desta forma a via das armas e outros meios anti-democráticos e a prática dos atos de terrorismo para impedir o desenvolvimento e o bem estar dos povos no continente,” rematou o político.

Contreiras acrescentou que os angolanos  em 4 de Abril, de 2001, assumiram um compromisso com a paz, pondo fim os 35 anos de guerras que destruíram o país. Agora os angolanos, ou seja, as lideranças,  devem respeitar estes acordos, à luz das leis e da Constituição da República de Angola bem como respeitar as leis internacionalmente reconhecidas e aceites, quer os estão em Angola, quer  se encontram radicados no exterior do país.

  “Há uma responsabilidade individual e colectiva de todos os angolanos no compromisso com a paz e a estabilidade para o desenvolvimento do nosso país. Consideramos que o clima de conflitos em diversas partes do continente, ser uma situação que se agrava com actos criminosos e acções terroristas que não devem ser toleradas. Estamos aqui no exerior para condenar todas estas aspirações nefastas e nocivas e apelar para uma presença mais efectiva da comunidade internacional para a reconstrução do país destruído pela guerra. É nesse ponto vital que Angola pela posição que ocupa a nível do Conselho de Segurança da ONU, precisa de ajustar a sua política  quanto a capacidade do país na gestão de resolução conflitos em África e outras partes do globo,” disse o líder dos republicanos angolanos, Carlos Contreiras.

“Neste quadro defendemos as posições dos Estados Unidos da América, do Conselho de Segurança da ONU e da União Europeia, no combate contra o terrorismo a nível internacional,” disse Contreiras.

Falando sobre a situação de Cabinda, Contreiras defendeu que Cabinda é parte íntegra do território nacional da República de Angola como nação única e indivisível.  "Cabinda constitui parte do território nacional, e como tal, representa a soberania angolana do norte ao sul, do mar ao leste," rematou.

Quanto aos  trinta e seis anos do mandato de José Eduardo Dos Santos, Carlos Contreiras reafimou que o presidente angolano, José Eduardo Dos Santos deve abandonar o poder de forma imediata e incondicional. O político exigiu a convocação de eleições autárquicas definidas nos termos da Constitição angolana, defendendo a antecipação das eleições gerais ainda para 2016. Contreiras exigiu ainda o voto na diáspora, recordando que é dever do governo do MPLA criar as condições para que os angolanos residentes no exterior possam votar livremente.

Sobre a oposição angolana que se encontra dividida, o político reagiu exortando para coesão da oposição por forma a derrotar o MPLA nas próximas eleições gerais.

No que toca os objetivos do milénio traçados pelo ONU, "o combate a pobreza", transparência, direitos humanos e liberdade de imprensa, Contreiras alertou que há ainda um grande trabalho por se realizar nestes campos, contudo, reconheceu existir alguns pequenos progressos, tendo repudiado o último incidente ocorrido na província do Huambo que vitimou dezenas de cidadãos inocentes e agentes policiais.

O líder do PREA, Contreiras, defendeu a necessidade urgente da reativação do processo de desarmamento da população civil e de desminagem  em todo o território nacional, considerando haver ainda um grande número de armas em posse de cidadãos civis e milhares de minas antipessoais implantadas no solo durante os 35 anos de guerra civil que destruiu o país, uma situação que preocupa o seu partido e os angolanos, tendo em conta a livre circulação de pessoas e bens, bem como para melhor garantir a transparência dos processos eleitorais no país, assegurando a integridade territorial de defesa e segurança nacionais.


A delegação do PREA encabeçada por Carlos Contreiras  deixa París na sexta-feira, 12. O PREA-Partido Republicano de Angola é uma força política na oposição sem assento no parlamento. Representado em todo o território nacional e a nível internacional, o PREA conta com mais de cinco milhões e meio de militantes. O partido está a trabalhar para concorrer às eleições gerais de 2017.


SAIBA MAIS:   https://youtu.be/7I4K9HK00LM
..................................................................................................................................................
Jornal Republicano Press Órgão de Comunicação Social do Partido Republicano de Angola-PREA
Registo No. MCS-196/B/1997 - Página Web: http://partidorepublicanodeangola.blogspot.com/
Email: preaorg2@yahoo.com Tel: +244 - 912 56 32 11 / +244 - 923 087 888 -- Envie este artigo a um seu amigo.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------



PERFIL DO PRESIDENTE DO PARTIDO REPUBLICANO DE ANGOLA-PREA

A minha foto
O Mestre Dr.Carlos Alberto Contreiras Gouveia, é um cêntrico-Cristão, nasceu no bairro Operário, município de Sambizanga, Luanda, República de Angola, numa modesta e humilde casa, aos 14 de Março de 1966. Tem 8 filhos. Doutorado em Ciências Políticas e Económicas pela Universidade de Boston, Massachusetts, Estados Unidos da América-USA. É jornalista, mestre 5º Dan de Karaté, poeta, compositor, escritor e filósofo. É fundador e líder do Partido Republicano de Angola-PREA. Contreiras é reconhecido mundialmente e, é hoje, considerado o maior exponente promotor da democracia na oposição política em Angola. A sua coragem, carisma, amor ao próximo e espírito de dedicação em prol da paz, constitui hoje o mais alto orgulho e grau de integridade moral e de patriotismo na dinâmica política, social e económica como resultado positivo de inovação do país. É um verdadeiro lutador sem tréguas contra a corrupção, o suborno, a ilegalidade e a ilegitimidade e as injustiças sociais. O objectivo primário do Dr. Contreiras é restituir a dignidade e os valores morais e culturais do povo angolano, preservando a paz, a unidade e recolciliação nacional e a democracia para o bem comum do povo angolano.